terça-feira, 12 de maio de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Confiança no Amigo

Estudamos juntos na mesma escola, fomos parceiros em trabalhos. Fazíamos seminários, avaliações juntos. Na educação física brigávamos pelo primeiro lugar. Nos esportes ele era melhor que eu. Até que veio a vida e nos separamos teoricamente. Agora era a vida prática que seria muito diferente daquilo que vivemos na escola. Ia ter que me dedicar mais a mim e a meus problemas. Consegui dar certo e atualmente sou aquele mais próspero do mundo. Posso não ser o melhor, mas tenho tudo pra me tornar. As vezes me encontro com meu parceiro de escola. Porém isto é raro de acontecer. Só ocorre, quando ele se demonstra competitivo. Com meu prestígio, sinto-me na obrigação de proteger quem foi criado na mesma teoria que eu. Hoje não sou mais o mesmo. Nem mesmo meu amigo. Éramos muito mais parecidos. Ele, ao contrário de mim, continua fechado. Um cabeça dura. Mas ele é auto-suficiente. Até mesmo esses dias, ele desenvolveu uma tecnologia de satélites. Embora muitos já tivessem desenvolvido-a, é de se espantar alguém que conseguiu sozinho (ou seja, sem o prévio conhecimento de alguém que já passou por aquilo) realizar tal fato. Esta inteligência pode causar - e causou - inveja a outros. Os quais pode proferir acusações que não são verdadeiras. Mesmo assim, meu amigo continuou firme. Iria lançar satélite, pois não haveria problema algum. A tecnologia era segura. Insistiram nas acusações e até afirmaram que o satélite seria um míssil. Chegaram até em declarar que haveria guerra caso ocorresse algo. Consegui manter minha confiança no meu amigo e sei que acertei. Uma tal polícia parcial está sendo precionada para punir meu amigo. Mas não há punição pro sucesso tecnológico. Seu satélite foi lançado e nada aconteceu.
Assinado: China

sábado, 14 de março de 2009

Crítica Careta de um cliente careta/ VIVO: Sinal de Precariedade



A reclamação é por causa do serviço e especialmente do "call center".
Primeiro que o serviço de solicitação de mensagens está travado há mais ou menos 4 semanas. Eu, que quero retirar as mensagens que ando recebendo, não o posso fazer, e o pior: eu pago pelo que não quero!
Quanto ao "call center": vocês (do call center) são inúteis, completamente inúteis, pois na hora de fazer planos e gastar com a empresa, o call center atende a gente no maior dos amores, mas, apartir do momento que é necessário fazer uma reclamação ou solicitação, a educação fica NOTA 0. Sem contar que precisamos escutar coisas como "vamos estar fazendo"... Medíocre! Prefiro ser atendido no bom Português e na boa vontade. E quem me garante que minhas reclamações vão para o sistema? Quem garante que estão aí? Receber uma mensagem de protocolo de atendimento é muito fácil, mas prefiro SER ATENDIDO, pois ultimamente não estou sendo, já que aquilo que recebi não é atendimento! Nem passa perto de ser um. Isso sem contar o dia em que a moça desligou na minha cara. É muito fácil mesmo fazer isso: ignorar reclamações, desligar na cara. O "call center" é inútil, melhor seria se houvesse um modo de conversar com um representante REAL da área em que queremos reclamar, elogiar, fazer solicitação. Assim, no mínimo, essa área teria a noção da realidade tanto dos problemas quanto dos elogios e felicitações. É uma pena que uma empresa que tem o slogan "Sinal de qualidade" seja tão chula e tenha um sistema de serviço de atendimento e um serviço de administração de serviços ao cliente tão precários.
As pessoas que trabalham no "call center" após meio expediente já não são mais pessoas e sim animais. Fui atendido por animais, que estavam em cativeiro em algum presídio desfarçado de prédio por aí. O erro já vem aí de dentro, pois muito provável é que mais de 68% dos funcionários que trabalham no "call center" sejam pessoas que querem só o dinheiro e trabalham tal como limpam a bunda: PESSIMAMENTE. Junte a essa negligência e incompetência o stress de trabalhar numa empresa fuleira que não tem sustentabilidade para formar bons profissionais de atendimento ("vamos estar fazendo" é ridículo! Dá vergonha alheia.) e que deixam os pobres funcionários em condições precárias de serviço, ou seja, em um ambiente de falsos sorrisos, pseudo-social.
Uma vergonha, a VIVO é uma vergonha.
Por isso me preparo pra deixar de ser cliente desse avião de incompetências que é essa empresa chamada VIVO.
VIVO: Sinal de Precariedade



Esperaem EmDeusMatheus

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Aldebarã Pentateuco, a Amiga

por Aldebarã Pentateuco, a Amiga


Caros vocês, perdoem-me o atraso. Ocorre que eu me dedicava à paleontologia e à composição de valsinhas. Que Santo Jupercimo me perdoe, mas desde o término do ensino médio minha vida se resume a um pedaço de desgraça. As dívidas se acumularam, Dalila comeu meu cartão do bolsa-família e, aos poucos, fui perdendo minha gostosa gargalhada.

Permitam que eu me apresente: sou Maria Lúcia Soares, 32 anos, enfermeira, recém-casada e mãe de dois lindos filhos. Brincadeirinha. Sou eu mesma, Aldebarã Pentateuco, a Amiga. Conselheira sentimental (desde pequena), paisagista (quando embriagada), jornalista (gostosa), comunista (quando menstruada) e brasileira (durante o carnaval).

Despontei-me no cenário jornalístico mundial anos atrás, através do The Jannah Wilson News, tablóide semanal voltado para os interesses da elite burguesa (classe AAA+). A questão é que eu me via uma sádica babaca cantando bossa-nova para americanos, e ignorando crianças famintas na esquina, tiroteio no morro e mulheres dando à luz oito bebês. No entanto, preguiçosa que sou, nada fiz. Até que um dia uma bomba caiu lá na edição, matando 34 pessoas. Acredito que foi mais um exemplo de terrorismo cometido pelo Google®, Jordaniana acha que o grupo GLS local é o responsável pelo feito. A conseqüência foi que, devido a esse fato, interrompemos o nosso ‘fazer jornalístico’, o nosso pudor, o nosso ideal, o nosso banheiro.

Mas os tempos mudaram, Obama ta-aí, Phelps está fumando maconha (danadinho), e a Hebe C’Amargo está de volta nas segundas (ao vivo, mas desbotada pelo tempo). E o Jannah Wilson está de volta! Nesse fascinante recurso de armazenamento de informações, fotos pornográficas e entretenimento (orkut, msn, wikipédia) que é a internet, cantaremos agora para vocês, desempregados da crise, negros mal-dotados, petistas, turistas alemães, vacas, Testemunhas de Jeová, motoboys, pamonhas, virgens e até (argh!) canhotos.

Agora coloquem seus dedos indicadores no monitor, fechem os olhos, contem até três e digam ‘We Can!’. Sentiram a mudança? Então venham conferir nossas ideias (sem acento, mais ainda revolucionárias), compartilhar críticas literárias, receitas de empadão e carícias (sexo, bolacha).
Prometemos fornecer material jornalístico com absoluta objetividade, além de soluções para se libertar das drogas e da AIDS, maneiras de se fazer chover no sertão, resumo ilustrado das novelas, dicas de etiqueta para não fazer feio durante uma festa evangélica, simpatias, deliciosas formas de suicídio, depilação com bolacha de cerveja, estilos de se masturbar com a barriga e o cuidado necessário ao utilizar adubo no cultivo da soja.

Feito o convite e a promessa, finalizo minha postagem com três comunicados. O primeiro reserva-se ao Sr. Aquecimento Global. A menos que o senhor realize algo realmente catastrófico (destrua um continente, ressuscite os dinossauros, queime o pão-de-queijo), não terá espaço algum nesta ilustre coluna. Estou cansada (o) de inventivos profetas com promessas que não se concretizam.

Meu segundo aviso destina-se a balconista da padaria próxima de minha casa no campo. Funcionária J.J.S., espero que a partir desta publicação, vossa serventia passe a ter o bom-senso de me tratar com menos desprezo quando eu for comprar massa de pastel. Caso não se torne mais afável, serei forçada a obriga-la decorar todas as músicas de Baby do Brasil, lavar sua boca com sabão (feito com banha humana), capinar meu quintal, comprar (com seu dinheiro) sorvete, imitar um passarinho. Vou à padaria para me sentir servida, não humilhada. Quando quero ser humilhada vou à Igreja.

Meu terceiro e último comunicado é na verdade uma congratulação. Parabéns Banda Apocalypso, pela merecida e inesperada indicação ao Prêmio Nobel da Paz. Chimbinha e Chimbona provaram que são, realmente, o genro e a nora que todo sertanejo do Caicó queria ter, pela força, voz e raça com que conduziram a população do Pará pela jornada até o... Pará! Miserável de mim, iludida que só, que acreditava na chegada do Nobel ao Brasil através do nosso queridíssimo Paulo Coelho.
Legalize já, zoofilie-se já! Acrescento a meus devaneios tolos a esperança de, numa aurora, os homens e animais acordarem em perfeita comunhão. Aquela que lá se vai, na estrada verdejante, acompanhada de uma cabrita e de muitas fantasias, se vai. É hermafrodita, mas se vai. É verde, mas se vai. É zoofílica, mas se vai. É Aldebarã Pentateuco, a Amiga.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

CRÍTICA CARETA DE LEITOR CARETA


Por Jordaniana Aranhaquara

Carta escrita por Scarllet Müller:
Prezados escreventes deste blog, muitos crêem que suas críticas são verídicas. Não o digo. E nem mesmo justifico meu escarro com meu entrelace passado (que foi pura paranóia) com minha ex-cônjuge Jordaniana. Meu pavor é pelas famílias que perdem a dignidade, a virgindade, a pureza com as palavras lançadas neste internético. Frases do tipo “Vem comigo, que eu te mostro quem tá ferrado. Lindo”, ou então “É isso que o brasileiro, carnavalesco, quer”. Excetuando que vocês são lindos, não vejo mais motivo para continuarem publicando. Ante-ontem mesmo, cruzei num hiper-mercado com uma vítima desse mau caráter blog. Ela veio ter comigo e não tive palavras para expressar meus sentimentos. Então, beijei-a. A partir desse ato infame, um super-aquecimento tomou conta de minha região pluri-anal. E fui ter prazer na cama com ela. Então, quero explicações. Qual o problema de usufruir do nosso gozo de liberdade expressionista? Não podemos mandar os outros se danarem? Não podemos gostar da linda e sexual festa do carnaval? Não podemos assistir Reality’s? Não podemos mais deglutir e ingerir nosso próprio alimento? Não podemos mais protestar contra blogs anti-educativos? Termino meu protesto: Jô, volta pra mim. Venha me ver com aquela mini-saia. Ainda amo e pertenço a você.

Senhorita Scarllet Müller, cá entre nós: sua linguagem está bem antiquada. A moda agora é estar na moda. Ser jovial, Avon, Jequiti, Natura, Abacate com Ovo, Monange, Coca-cola ao sol, porcelana, Hebe, linda. O Latim morreu. Foi até mesmo enterrado na beira do chapadão. E um de seus filhos acaba de mudar o visual. Deu um toque no “visu” e resolveu ser mundialmente (entre 8 países que comanda) o “mesmo”. Pelo menos em termos, pois a pronúncia ainda é a mesma. Por isso, não é motivo de espanto, Jordano!

Senhorita Scarllet, essa novidade é velha. Desde 1990! O Lula já assinou (em 2008) e cabum. Mas só agora em 2009, que começou a vigorar. Temos até 2012 para nos adaptar, porém as editoras já resolveram aderir ao FUTURO CORRETO. Portanto, a Senhorita não está errada. Só está Cafona e Ultrapassada.

Senhorita Scarllet, ao ler essa IMUNDA carta – que a propósito é outro meio antigo de comunicação - escarrei no mínimo 10 vezes. No entanto, não poderia deixar essa oportunidade para falar desse novo 'design' do Português. Pois este novo modelo significa que estamos vivos. Ao contrário do inglês, que foi mecanizado pela informatização.

Senhorita Scarllet, seu sobrenome continuará com esse trema. Porém, o trema desaparecerá dos Cinqüentas e das Conseqüências. Para muitos, uma tranquilidade. Para outros, uma mordida em suas linguiças.

Senhorita Scarllet, vamos aprofundar na sua carta. Os verbos ler, dar, ver, crer NÃO RECEBERÃO MAIS O ACENTO CIRCUNFLEXO. Poderá ser facultativo em alguns casos: Qual é a forma da fôrma do Mousse de maracujá? - este mousse nunca existiu!. O mesmo Acento também não será mais usado para expressar meu Enjoo com essa leitura.

Senhorita Scarllet, que ideia paranoica é essa de escrever com acento agudo em ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas. Este recurso já não pertence mais ao moderno. Ao ser legal. É até uma feiura – o “i” nem o “u” não serão mais acentuados paroxitonamente – escrever deste modo.

Senhorita Scarllet, quem pensas que és? Não és escritora. Não tens liberdade alguma para Neologismos. “Internético” não existe nos dicionários atuais. Inventar moda é imoral, anal, fatal e PERIGOSÍSSIMO – fato mais grave que sua caretice.

Senhorita Scarllet, não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplificando, com seus termos ERRADOS, o correto: Anteontem, Plurianal, Antieducativos.

Senhorita Scarllet, o tesão que sentiu pode ser adjetivado por superaquecimento. (tudojunto). Pois o prefixo termina com R – que é consoante – e o segundo elemento começa com A – que é uma vogal. Assim como a hiperatividade de sua região sexual.

Senhorita Scarllet, a minissaia (certo escrevendo) nunca foi meu tipo favorito de roupa. Não use o hífen quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa por r ou s, tá? É um contrassenso saber que você só me deu valor agora.

Senhorita Scarllet, melhor nem comentar suas últimas palavras. Pois não há reforma no mundo que aceite um: Ainda amo a você. Quis dizer então que você ama no meu lugar?

Senhorita Scarllet, não saio com pessoas caretas. Fico bem aqui. Sou moderna agora. Vou ao baile funk agora. Acabei de comprar - pela internet - meu ticket. “No jardim das rosas de sonho e medo, pelos canteiros de espinhos e flores, lá quero ver você.” Melhore seu vocábulo e da próxima vez mande um recado falante, já que a pronúncia ainda é a mesma. Mas se quiser filosofar, vá filosofar em alemão.

Recomendo as novas regras ortográficas: http://www.4shared.com/file/75828650/23dad5de/Guia_Prtico_da_Nova_Ortografia__Reforma_Ortogrfica__-_Michaelis.html?s=1

domingo, 25 de janeiro de 2009

Brasil Guerreiro

reportagem especial encomendada pelo JW

por Pedro Bialf


Ao raiar do sol acorda o brasileiro. Raça Brasil. Guerreiro. Como fiel escudeiro de sua pátria, liga a TV. Invenção que o coloca em contato com o mundo. Com a China. A China é o mundo.

Há telejornais – programas que chegam à notícia como papa-léguas e a entregam nas mãos do exigente telespectador. Programas heróicos. Mas quem precisa deles? Astuto, o brasileiro sabe que basta o dom da imaginação e da moda para saber a notícia: “Homem / Leproso / Cachorra / Professor / Roxo anda cinco km na contramão de patinete, sofre acidente e mata sete.”. O brasileiro, sábio, prefere o dom da palavra. Programas que lhe ensinam receitas que jamais terá dinheiro para realizar ou que lhe revelam a decadência de celebridades guerreiras.

Passa a manhã. O sol se firma na imensidão azul do céu. Informado de quem não mais reluz, é nas tardes que o brasileiro, honrado, cumpre seu árduo dever: semear o ódio contra times perdedores e planejar novas batalhas sanguinolentas nos estádios, saber tudo das novelas e reality shows antes de assisti-los e rever filmes trash que são pura confusão, diversão e azaração na sua telinha.

A noite cai lentamente. No horário de verão, o milagre da luz é mais duradouro. “Haja mais luz!”, dissera Deus? Deus é brasileiro. “Aja mais luz!”. Ainda no saboroso restaurante da TV, o brasileiro, faminto de saber, abre o variado cardápio noturno – famosos, novelas, ex-famosos, noticiários. “O que vai querer, amo?”, pergunta o sempre atencioso controle remoto, atalho do sofá à cultura de massa. “Jornais? Temos dois tipos: os que gostam de sangue e os que gostam de patins; novelas temos de todos os tipos iguais; hoje, nos caça-celebridades temos: casamento, separação e presidente sem camisa.”.

O brasileiro, sempre insistente, ainda não se satisfaz. Quer algo que o emocione, seduza. Que mostre sua realidade. Nua e crua. Reality Show! É isso que o brasileiro, carnavalesco, quer. Um programa com a cara do país. Um programa em que pessoas que passam os dias com as pernas para o ar tornam-se heróis enquanto o mundo acontece.

Finda-se o dia. O brasileiro, embora exausto, se enche de esperança. Esperança de vida nova. De um Brasil legal, joinha. Um Brasil que vai chegar um dia. Quem sabe numa nave, quem sabe em qualquer loja. Mas que vai chegar.

Antes de desligar a TV, o brasileiro, religioso, ora com o pastor que acaba de lhe pedir apenas um salário máximo. Pede pelo Timão. Pelas vacas da Índia. E dorme. Como uma criança.

Uma criança guerreira.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PARABÉNS PELO LEGADO, HUSSEIN!

Por Jordaniana Aranhaquara



É hoje que começa mais um mandato do nosso Supremo Chefe da Casa Civil. Terminou então a Era Medieval que Bãsh consagrou em 8 anos: duas execuções magistrais baseadas no medo do bicho-papão (aquele que come torres por aí). De forma análoga às Cruzadas, o agora sapateiro conseguiu guerrear em nome do Bem para o seu Bem. Entusiasmo, euforia, expectativa. Com o fim da bosta, não podemos sair correndo gritando emblemas democráticos sem o cuidado de pisar na merda. Diz-se muito que este Republicano é impopular e pior, que ele é o pior. Que o Filho de Barack Hussein seja o “preto no branco” que a Economia precisa.

“Sete em cores, de repente, o arco-íris se desata na água límpida e contente do ribeirinho da mata”. Sim, somos caretas. Viemos parar na internet. Na blogosfera, porque – aliás – é o início de uma nova Era. Sinto-me honrada em introduzir o nosso humilde formato virtual. Sinto-me também enfurecida, em ter que carregar às costas certas ideologias. Os famosos carnês Janawenses, estão vencidos. E ninguém toma a frente para quitá-los. E não me venha o Vallentino falar que todos temos direitos iguais nessa joça aqui. Pois só existe direito naquilo que existe e se faz por existir. Vamos então, amigos. Reergamos o que na última edição demos como “morto”. Desabafei. Pronto. Mas a raiva não passou.

Começamos bem. Com o texto escrito por Oibaf (teatrólogo, humanitário, literário, publicitário, atento, assíduo, regular). O melhor acadêmico daquele local burguês mencionado. Como professor, é o melhor publicitário. Como amigo, é o melhor professor. Fica cá, minha gratidão e homenagem ao maior produtor e amigo do Jannah Wilson. Obrigado, Oibaf!!!


Enquanto isso, Muzambinho ganha dois lindos e sinuosos Semáforo. Que funcionam!!! Começou a funcionar no dia 31 de dezembro. E nos custou 46 mil. Uau! Espero que funcione mesmo. Já começaram as reclamações do burocrático aparelho. Mas que SIFO (by Caê) quem estiver reclamando.

Vida nove, 2009! Novo governo habita Muzambinho. Um roedor no Executivo. Primeira Lei de Newton à parte, vamos ao Legislativo. O qual abandona boa parte dos sugadores de boa parte dos impostos referentes à Câmara. Digo boa, parte para indicar maioria. Pois, definitivamente, o adjetivo “boa” não é o melhor para caracterizá-los. Sugadores pois fizeram em seu mandato inúmeros cursos para sua formação pagos pela própria casa do povo. Gostaram tanto da idéia, que os presentes de fim de ano estavam garantidos. Deixemos esses vermes de lado e vamos pra nova banca de vereadores, que não é lá essas coisas. Por fim, muzambinho não tem grandes esperanças políticas. E que consertem aquele elevador, meu deus! E se não bastasse o Lula, o referido Ex mandou-nos se ferrar. Vem comigo, que eu te mostro quem tá ferrado. Lindo!

Próximo POST: Novas filmagens do JWVídeos. Making of e entrevistas com os atores. Não perca!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Quem sou eu? Quem somos nós?

Por Oibaf Nosernad


A influência da mídia e dos meios de comunicação em geral, tais como a televisão, a publicidade, jornais, novelas e até mesmo revistas em quadrinhos, abrigam em si um grande potencial de inspiração jornalística/artística por se tratar de rica fonte icônica. Além disso, é por meio das mesmas que e o jornalista/artista toma consciência de seu tempo podendo refletir sobre ele e, conseqüentemente, provocar inquietação com suas matérias/obras. Afinal, a grande marca de nosso tempo, é justamente esse avanço dos meios de comunicação. É nesse contexto de reflexões advindas, por exemplo, da vulgaridade e efemeridade dos elementos cotidianos próprios da cultura de massa produzida pela mídia, que chega à blogosfera a tendência mais decisiva no quadro das vertentes representativas do agora: o Jannah Wilson Journal. Originada num colégio burguês, mas difundida para o além fronteiras – e sem nenhum manifesto próprio - os jornalistas/artistas jannahwenses se valem justamente do recorte dessa variedade de imagens corriqueiras e suburbanas por que as pessoas estão sendo bombardeadas a todo o momento.Dessa forma, o jornalismo/arte se vincula à realidade não para representá-la, mas como uma possibilidade de comunicação, como instrumento maleável de conhecimento e de intervenção no real, que é sobretudo relação. Serve, portanto, como meio de instigar as pessoas a pensar sobre o mundo em que vivem.